sexta-feira, setembro 15, 2006
Torta baby
Lecadô doceria. Pingo e Neto torrando seus salários.
PINGO: Compre sua torta por um preço especial. R$ 24,90. Tá dada, Neto.
NETO: Mas só vai ter nós três lá, Pingo.
PINGO: Será que a Carol vai gostar?
NETO: Jura que ela topou?
PINGO: Tô falando, meu. Ela é do caralho. Literalmente. Mente aberta. Aberta a experiências.
NETO: E se a Sabrina descobrir?
PINGO: Desencana. Sabrina continua baiana?
NETO: Sim, só por trás. Virgem até o casamento.
PINGO: Meu, tu é sortudo! Conheço mil caras que dariam tudo por uma comida de trás. As patroas não deixam. Fio terra só na geladeira da cozinha.
NETO: Não tá dando certo, meu. Eu tenho nojo.
PINGO: Nojo? Tu não é homem não, porra?
NETO: Ela gosta de esfregar ele até esfolar.
PINGO: Caracoles, meu. Tu juntou com um travesti.
NETO: Argh. Deixa de ser preconceituoso. Esfolar. Literalmente.
PINGO: Como assim?
NETO: Mete meu pau em aparelhos sadomasoquistas.
PINGO: Meu, mas ela não é virgem?
NETO: Fantasia dela.
PINGO: Você tirou a sorte grande, cara! E tá reclamando!
NETO: Ela é estranha.
PINGO: A mulher é insaciável!
NETO: Ela gosta de evacuar em cima de mim. Diz que é para marcar território.
PINGO (gargalhando) Sexo animal!
NETO: Você ri? Isso é triste!
PINGO: Torta baby, R$ 18,90. Vamos? Preço por tempo ilimitado.
NETO: Melhor, né? Ei, Pingo. Você acha que a Carol vai gostar?
PINGO: Do esfoladinho? Ela vai amar, amigo. Amar. E depois dizem que as virgens são santas.
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