quarta-feira, junho 09, 2010
Seleção natural
Na trilha de areia um braço foi jogado além. Depois um pulso e logo em seguida um cotovelo. Corina comia ardentemente a pele. E incansavelmente sugava a gordura que jorrava entre o abdômen e o músculo.
Havia um círculo parecendo uma pulseira de neon. Estava parado. Dentro dele não havia nada além de emoções humanas jogadas. Quebradas.
Quando Corina acabava de comer, ela pegava o círculo e o jogava em alta velocidade como se fosse algum jogo de arremesso. Depois saia saltitando com os dentes sujos e a garganta ardendo por ingerir muito rápido.
O sol brilhava e havia flores e amendoim atirados.
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